Inteligência artificial nos veículos

31/08/2022 às 3:16 pm

Com a implementação de sensores e softwares de inteligência artificial, os carros autônomos devem ser capazes de interpretar cenários e evitar sinistros de trânsito

A tecnologia tem avançado muito nas últimas décadas. Toda e qualquer invenção pode tornar-se obsoleta rapidamente e é o que certamente vai acontecer os carros que conhecemos e usamos atualmente. Diversas empresas de tecnologia e do ramo automobilístico vêm realizando pesquisas para desenvolver ferramentas e maneiras de implementar melhorias nos veículos para torná-los mais inteligentes. Algumas mudanças já podem ser percebidas e estão presentes em diversos modelos disponíveis no mercado. É o caso de carros com câmbio automático ou com sensores de movimento na parte traseira. Ambas auxiliando na segurança facilitando a vida do condutor. Essas mudanças foram o pontapé inicial que introduziram aspectos importantes do que será carro do futuro.

Como funcionam os carros autônomos – Esses veículos serão equipados com vários sensores e câmeras capazes de detectar obstáculos e sinalização de trânsito. Com dispositivos localizados por todos os lados do automóvel, será possível evitar ao máximo a possibilidade de sinistros, como uma colisão inesperada, por exemplo. O carro será capaz de identificar a sinalização de trânsito, como limites de velocidade, faixas de pedestres e de condições de circulação, calçadas e até mesmo semáforos, entre outros elementos presentes na pista. Também vão poder detectar a presença de outros veículos de qualquer tamanho, assim como bicicletas, pessoas e animais que surjam nas proximidades. Entretanto, os sensores sozinhos não são suficientes para interpretar esses elementos encontrados no caminho. Para que o carro seja capaz de emitir uma resposta, é necessário haver um sistema de inteligência artificial programado para reconhecer situações e tomar decisões automáticas para que não haja colisões e atropelamentos, por exemplo. Equipados com sensores e com um sistema de inteligência artificial, os carros poderão se movimentar sem um motorista, já que serão programados para reagir às situações imediatamente. Essa tecnologia, apesar de avançada, ainda não está completa, e atualmente a maioria dos carros autônomos disponíveis necessita que o motorista esteja atento e pronto para assumir a direção, caso seja necessário. A principal virtude de um carro autônomo é, exatamente, sua capacidade de reduzir as ocorrências indesejáveis. As máquinas, quando corretamente programadas, serão capazes de evitar batidas e atropelamentos, por conta dos sensores de movimento, impossibilitar manobras perigosas, não permitir ultrapassagens em locais não permitidos, proibir o cruzamento em sinal vermelho, etc. Outro aspecto benéfico permitido com a automatização dos carros é que evita as más práticas de motoristas, no geral. As máquinas não permitirão a desobediência às normas de circulação e não estão suscetíveis a cansaço, sono, distração e uso de substâncias psicoativas que predominam nas ocorrências trágicas registradas. A Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE) classifica em 6 os níveis de automação dos veículos:

Nível Zero – Sem automação – O carro é totalmente dependente do motorista. O automóvel pode contar com a presença de sensor e câmera traseira de ré, travamento automático ou mecanismos que alertam a falta do cinto de segurança, por exemplo. Entretanto, é o motorista quem dirige completamente o carro.

Nível Um – Assistência ao motorista. O carro ainda é totalmente dependente do condutor, mas ele conta com algumas funções mais simples que auxiliam seu trabalho. Algumas delas são manutenção da aceleração, controle de velocidade adaptativo e centralização na faixa.

Nível Dois – Automação parcial. O motorista deve manter as mãos no volante, mas neste nível os carros já contam com sistemas de direção automática, com aceleração e frenagem em alguns cenários.

Nível Três – Automação condicional. Um motorista deve estar disponível para assumir a direção em caso de emergência, mas, neste nível de automação, o carro já é capaz de se autoconduzir. Ele utiliza sistemas de assistência ao motorista e inteligência artificial para tomar decisões.

Nível Quatro – Alta automação. Esse nível de automação ainda não está disponível. Nele, o carro é capaz de fazer tudo sozinho, em áreas específicas. Algumas empresas têm feito testes com esse conceito, como o Ioniq 5, da Hyundai. Esses modelos de automação devem ser utilizados no futuro para táxis automáticos, viajando entre pontos determinados.

Nível Cinco – Automação completa.  Já não existe a necessidade de um motorista. Os usuários podem acionar o sistema através de comandos de voz, definir um destino e interagir com algumas funções, menos dirigir. O carro deve contar com uma inteligência artificial bastante complexa e completa, capaz de aprender com os cenários vividos, seus erros e reagir a situações de risco e perigo.

Fonte: Portal RD e Redação Portal Trânsito Livre

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