iPhone da Apple pode substituir os principais documentos pessoais

06/07/2020 às 11:30 am

Em termos de documentos digitais, o Brasil até que está bem avançado se comparado a outros países: nós já temos aplicativos oficiais para a carteira nacional de habilitação (CNH), para o documento de propriedade e licenciamento do veículo (CRLV), o título de eleitor e a carteira de trabalho, Todos com validade legal e aceitos como são as versões em papel.

Seguindo essa tendência, a Apple promete dar um passo importante, não só para colocar os documentos dos usuários no iPhone, mas para transformar o próprio iPhone nesses documentos. A ideia está formalizada em uma série de patentes registradas recentemente no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos, descritas como um meio para “oferecer provas verificadas de identidade do usuário”. Em outras palavras, a Apple imagina um mundo onde seus dispositivos móveis seriam dotados de tecnologias para que, em cada país onde são comercializados e massivamente usados, pudessem ser aceitos como formas de identificação legal, substituindo carteiras de identidade, passaportes, habilitações e outros documentos pessoais.

A rigor, a Apple não cita nenhum dos seus produtos (como o iPhone, por exemplo) nas patentes requeridas. Os documentos fazem referências a dispositivos móveis genéricos que poderiam transmitir informações para terminais, comprovando a identidade do usuário por meio de sistemas biométricos. Ou seja, o usuário/cliente da Apple poderia usar o seu iPhone (ou Apple Watch) num guichê de imigração de um aeroporto, por exemplo. Bastaria apenas autenticar o smartphone via Face/Touch ID e aproximá-lo do terminal do agente, quase como um “Apple Pay de documentos”. Como estamos falando de documentos pessoais e cobertos por certo sigilo, naturalmente as patentes descrevem formas de proteger a identidade do usuário, transmitindo somente as informações essenciais para aquele protocolo em questão (Os dados de motorista, por exemplo, não seriam transmitidos num guichê de imigração).

Por enquanto, são apenas patentes e estão ainda no mundo da intenção futura. A Apple (assim como muitas empresas tecnológicas) registra inúmeras de patentes todos os anos. Mas nem todas elas transformam-se em produtos ou recursos reais. Ainda assim, a ideia faz muito sentido.

Fonte: Portal Zazo Brasil

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