O futuro do cidadão e dos motoristas com o novo normal
Um termo que tem sido utilizado ultimamente é o “novo normal”. Como será esse novo normal para os motoristas? Quais as oportunidades e novidades que surgem no horizonte?
A crise trazida pelo coronavírus trouxe uma série de mudanças que, certamente, deverão ser incorporadas às nossas rotinas diárias. Do médico ao advogado, passando pelo agricultor ou o comerciante, todas as profissões passarão por adaptações significativas. E o motorista, por sua vez, não é a exceção. Mas será que isso será bom?
Desde o início deste ano estamos acompanhando notícias sobre a pandemia do coronavírus. O que era uma doença distante, iniciada na Ásia, logo chegou à Europa e dali se espalhou por todo o mundo e chegando ao Brasil. A reação inicial foi de incredulidade. Todos ficaram assustados com o cenário. Como os país deveria reagir? Quando o mundo terá a vacina? O que fazer para não pegar a doença? As perguntas são muitas e até os cientistas divergem sobre a melhor forma de combater o vírus. Mas passados alguns meses, a comunidade internacional como um todo começou a propor alternativas. E o que, antes, era o prenúncio do caos, acabou unindo pessoas, empresas e governos para que medidas eficazes fossem tomadas no sentido de vencer a crise.
Do isolamento social aos relaxamentos – quando os negócios são novamente liberados para funcionar – profissionais de todas as categorias compreenderam que não dava pra continuar fazendo as coisas como sempre fizeram. Em outras palavras, era preciso se reinventar. Mas não apenas isso. Leis e normas editadas no auge da crise – muitas ainda em vigência – passaram a estabelecer os critérios de atendimento, entrega, transporte, enfim, novas maneiras para que os setores continuassem funcionando com segurança. E isso valeu pra quase todo mundo. Do médico, que passou a poder fazer Telemedicina, ao motorista de aplicativo, onde foi criada uma cortina de isolamento entre motorista e passageiro. Todos, sem exceção, passaram a buscar meios de sobrevivência sem colocar vidas em risco.
A digitalização nos negócios fez com que muitos profissionais, em trabalho home office, passassem a usar mais as plataformas para suas tarefas diárias. Muitas empresas substituíram as reuniões presenciais pelas virtuais. Motoristas que atuam no transporte de passageiros, incluindo taxistas, passaram a explorar com mais frequência as muitas ferramentas virtuais já existentes, como os aplicativos, para ampliar a captação de novos clientes.
Outros pontos que ganharam destaque foram os relacionados à limpeza, higiene e conservação. Procedimentos extremamente eficazes na eliminação de vírus e bactérias deixaram de ser esporádicos e viraram rotinas. Novos hábitos de higiene passarão a interferir não apenas nos negócios, mas também na relação familiar e social. Portanto, seja no carro particular, no veículo de carga ou passageiro, no restaurante, no ambiente de trabalho, nas reuniões sociais o novo normal será ditado por condutas higiênicas mais criteriosas.
Um tempo de oportunidade
Paralelamente a isso, o “novo normal” será seguido pelo surgimento de oportunidades para quem se diferenciar. No caso dos motoristas de transporte de passageiro, as questões relacionadas ao atendimento serão ainda mais percebidas como um fator de qualidade e de fidelidade. Pode ser que oferecer balas ao passageiro, como é comum hoje em dia, ceda lugar ao álcool gel disponibilizado a todos que entram no veículo. Se houver uma cortina de isolamento que separe os bancos da frente dos bancos de trás, certamente isso contará como um fator positivo na hora da avaliação do serviço.
Mais do que nunca o momento é de acompanhar e avaliar como essas mudanças virão. E, pouco a pouco, tentar nos adaptarmos àquelas que nos dizem respeito na certeza de que boa serão definitivas e trarão benefícios.
