Ônibus, metrô e trens: que cuidados tomar com o coronavírus?

17/03/2020 às 6:38 pm

Devido ao surto do coronavírus, empresas de viagens rodoviárias vêm adotando medidas preventivas sugeridas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) orienta as empresas associadas a seguirem os protocolos de prevenção contra o Covid-19 (doença causada pela contaminação com o novo coronavírus), recomendados pelo Ministério da Saúde, tanto internamente quanto na prestação de serviço aos passageiros.

Empresas

A Abrati orienta as empresas que redobrem a atenção quanto à disponibilidade de água e sabão nos sanitários dos veículos e disponibilizem álcool gel em locais de atendimento no embarque. A contaminação se dá através do contato com gotículas respiratórias geradas pela tosse ou espirro, que podem permanecer em superfícies por tempo indeterminado. Portanto, é essencial que as empresas reforcem a higienização dos ônibus, já que não se sabe por até quanto tempo o vírus permanece vivo em alças, suportes e assentos dos ônibus.

Motoristas e passageiros

A OMS considera o Covid-19 como situação pandêmica. Devido aos níveis alarmantes de disseminação, muitos países estão impondo proibições temporárias de viagens terrestres. Isso pois os ônibus, metrôs e trens costumam ser lugares fechados e aglomerados, onde a proximidade entre as pessoas pode levar a uma disseminação rápida do vírus.

É importante tentar manter os veículos sempre arejados, com as janelas abertas. Além disso, os motoristas devem higienizar a cabine sempre que entram ou saem do veículo. Pode-se usar álcool para limpar volantes, câmbios, cintos de segurança, botões e maçanetas.

Os passageiros devem sempre fazer a higienização das mãos ao se apoiar nas barras de apoio, pois elas podem conter gotículas de tosse ou espirro. Deve-se evitar a todo custo tocar olhos, boca e nariz durante e após a utilização do transporte público. A OMS recomenda, também, cobrir a tosse com a parte de dentro do cotovelo e manter uma distância mínima de 1 metro de pessoas que estejam espirrando ou tossindo.

A médica pneumologista Margareth Pretti Dalcolmo da Fundação Oswaldo Cruz recomenda que idosos permaneçam em casa nos próximos dias. “É uma doença que mata gente idosa, os pacientes que já morreram jovem eram pacientes que já tinham alguma doença. A recomendação é que idosos fiquem em casa pelos próximos 60 dias”, diz.

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