Os carros serão diferentes na próxima década!

15/12/2020 às 10:43 am

O designer dos nossos carros muda todos os anos, com a inclusão de detalhes a cada novo modelo. Mas uma mudança fundamental está chegando. Na próxima década até a forma de conduzi-los terá mudado drasticamente.

Até 2030, o carro padrão irá evoluir de uma máquina operada pelo condutor para assumir o controle na maioria das condições de direção. Essa automação generalizada, com a mudança enérgica para a eletrificação e o aumento da conectividade do carro, vai sacudir a indústria automotiva de uma forma significativa, afetando tudo. Desde a aparência dos carros, como passamos nosso tempo dentro deles e, até, como nos levam do ponto A para o ponto B. A primeira grande diferença que poderemos notar entre os carros de hoje e os de 2030 são as suas identificações. Assim como a Apple e a Samsung conquistaram o mercado de telefonia móvel, Tesla, Apple e Google podem se tornar as marcas automotivas mais reconhecidas no futuro. Esses novos veículos provavelmente serão muito diferentes. Do lado de fora, as grandes entradas de ar que resfriam nossos motores de combustão não serão mais necessárias, enquanto os espelhos retrovisores serão substituídos por câmeras e sensores. As janelas podem ser maiores para permitir que os passageiros apreciem a vista. Os interiores dos carros serão muito mais flexíveis, alguns permitindo a personalização de cor, luz, privacidade e layout com o toque de um botão. O recente carro-conceito 360c da Volvo prevê um espaço multifuncional que pode se transformar em uma sala, um escritório e até mesmo um quarto. As palas de sol vão se tornar uma coisa do passado, com o vidro inteligente que vai permitir controlar a quantidade de luz do dia que entra. As portas do carro-conceito Mercedes F015, por exemplo, têm até telas extras que podem funcionar como janelas ou sistemas de entretenimento. Muitos carros serão equipados com sistemas de realidade aumentada, que irão sobrepor visualizações geradas por computador no para-brisa ou outras áreas de exibição adequadas, para aliviar a preocupação do passageiro (antigo condutor) de largar o volante, mostrando o que o carro está prestes a fazer. Os ocupantes poderão se comunicar com seus carros por meio de comandos de voz ou gestos. Em modelos de última geração, será até possível conceber versões com interfaces cérebro-computador, que associam padrões de atividade cerebral a comandos para controlar o carro ou entreter os ocupantes. Tecnologia semelhante já foi usada para controlar membros protéticos e cadeiras de rodas.

TECNOLOGIA CONECTIVA – A crescente internet das coisas se tornará fundamental para definir a forma como nossos carros integrados nos movem e se comunicam com o mundo exterior. Sensores projetados para reconhecer e se comunicar com sinais de trânsito atualizados, marcações, redes de câmeras, pedestres e outros veículos permitirão que os carros sincronizem seu movimento, minimizando o consumo de combustível e melhorando o fluxo do tráfego. Os carros também poderão ajudar as autoridades a manter a infraestrutura rodoviária, por exemplo, com sensores de pneus que os notificam sobre a deterioração das condições das estradas. Quando os humanos escolherem assumir o volante, a tecnologia os avisará sobre colisões iminentes e tentará evitá-las. As melhorias na tecnologia do sensor térmico provavelmente permitirão que os carros vejam muito além da faixa de iluminação dos faróis. Se forem suficientemente padronizadas e legisladas, essas tecnologias podem vir a reduzir substancialmente o número de acidentes rodoviários.

COMBUSTÍVEIS DO FUTURO – Vários países já anunciaram futuras proibições na venda a partir de 2030. Os veículos antigos ainda estarão rodando e os postos de abastecimento estarão atuando mesmo após essa data. No entanto, tanto postos como os fabricantes de automóveis devem se concentrar nos combustíveis do futuro.

O ano de 2030 pode não parecer muito distante, mas uma década é muito tempo para a tecnologia mudar.

Fonte: Portal O Petróleo 

últimas Postagens