Reduzindo custos e acelerando vendas

11/02/2021 às 1:37 pm

Enquanto um carro novo é emplacado, quatro outros usados trocam de dono no país. Isso faz do mercado de revendas uma atividade econômica importante. Mesmo assim, tem o freio de mão puxado por causa da burocracia. Não fosse isso, os números e a dinâmica desse setor seriam muito mais exuberantes.

Para entender um pouco dessa história e como a tecnologia a está transformando, vamos simular a jornada de uma típica revendedora de veículos no Brasil, suas dificuldades, riscos e desafios. Chamaremos essa loja de “Vendauto”.

O negócio é revender rápido – Imagine que o João procurou a “Vendauto” para vender seu carro. A loja se interessou pelo veículo e decidiu comprá-lo para revenda. Negócio fechado? Ainda não. Primeiro, João precisa assinar e autenticar o documento de transferência (DUT). Depois, é a vez de um representante legal da “Vendauto” ir até o cartório, assinar e autenticar esse DUT. Em seguida, a loja monta um dossiê com documentos e certidões e envia ao Detran para solicitar a vistoria e efetivar a transferência de posse do veículo. Todo esse trâmite pode demorar até 18 dias em alguns estados, travando no pátio uma mercadoria que já poderia estar em oferta.

O atalho da informalidade – Muitas revendedoras adotam um caminho alternativo, uma gambiarra para diminuir um pouco essa burocracia. Em vez de transferir o veículo para a loja, o João vai a um cartório e faz uma procuração, dando plenos poderes para a Vendauto” transferir seu carro. Pronto. O João recebe o valor da venda, mas o carro continua em seu nome. Quando a Maria aparece interessada naquele automóvel e decide comprá-lo, a “Vendauto” utiliza aquela procuração para iniciar a transferência de propriedade do João para ela, queimando uma etapa junto ao Detran. A transferência por procuração é realizada por muitas revendedoras em todo o país. Mas esse drible tem seus riscos. Como a propriedade não foi efetivamente transferida, a “Vendauto” pode ver aquele carro, pelo qual já pagou, ser penhorado pela justiça em um processo relacionado ao João, seu antigo dono. Por outro lado, qualquer multa que surgir vai para o nome do João, que nem lembra mais de seu antigo carro. É ruim para todos os envolvidos.

Tecnologia como solução – Pensando nessas situações e outros problemas enfrentados pelo setor de revendas, o Denatran e o Serpro desenvolveram uma tecnologia capaz de modernizar o sistema de compra, venda e gestão de estoque de veículos automotores, contribuindo para o processo de transformação digital dos serviços de trânsito no país: O RENAVE, já disponível de acordo com o cronograma de adesão dos Detrans em cada estado. Numa revenda Renave tudo é mais simples e seguro. Por exemplo, quando a “Vendauto” decide comprar o carro do João, com o documento acessa a API Renave e consulta débitos e impedimentos, verificando imediatamente se aquele veículo está pronto para transferência de propriedade. Em seguida, basta fazer a solicitação online de transferência. A partir desse momento, a posse do veículo passa a ser da loja, pois a transação é garantida pelo uso da certificação digital. No mesmo instante, o João passa a não ter mais qualquer responsabilidade pelo veículo. É segurança jurídica para as duas partes.

Vender fica ainda mais fácil. Maria chega na loja, escolhe o carro que deseja comprar e a “Vendauto” inicia o processo de transferência do veículo pela API Renave, informando ao Detran o novo proprietário. Nesse momento, a burocracia é zero, a loja não tem que se preocupar com mais nenhuma etapa no órgão de trânsito. Um clique no sistema e pronto.

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Fonte: SERPRO

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