Vidas que se perdem e nós sequer aprendemos com elas

14/06/2016 às 4:13 pm

Na última semana, mais uma tragédia de trânsito tomou conta das manchetes. Porque continuamos perdendo vidas nas estradas do país? Rodolfo Rizzotto, especialista em acidentes em rodovias e coordenador do programa SOS Estradas, analisa a importância de medidas preventivas na preservação de vidas no trânsito.

O tombamento de um ônibus fretado tirou a vida de 18 estudantes em trecho da rodovia Mogi-Bertioga, em São Paulo.  A brutalidade do acontecido causou comoção nacional.

Matérias foram publicadas, as histórias de vida das vítimas foram contadas, seus rostos estampados nos jornais, suas famílias foram ouvidas. Mas porque não aprendemos com esse sofrimento? As autoridades responsáveis pela prevenção, pela fiscalização e pela segurança no trânsito continuam muitas vezes sentadas esperando a próxima capa de jornal ilustrada com corpos e lágrimas nas nossas estradas.

Sendo um dos países com o trânsito mais mortal do mundo, o Brasil continua com gravíssimas falhas na prevenção de acidentes, deixando vulnerável a vida de todos que trafegam em nossas estradas e rodovias diariamente.

No caso do acidente na Mogi-Bertioga, por exemplo, podemos enumerar uma sequência de pontos importantes relacionados à tecnologia no trânsito e, mais que isso, apontar diversos erros que, se evitados, garantiriam que esses estudantes estivessem indo hoje assistir suas aulas e que voltassem em segurança para seus lares, familiares e amigos.

Em entrevista concedida ao Estado de São Paulo, Rodolfo Rizzotto comenta alguns desses pontos e analisa questões importantes relacionadas à tragédia de São Paulo.

 

Confira aqui.

 

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