Hábitos que diminuem a vida útil do seu carro
Depois de alguns anos de estrada, é natural que o seu carro necessite de reparos e perca valor de mercado. Entretanto, alguns hábitos podem acelerar o desgaste das peças, gerando surpresas desagradáveis na hora de parar na oficina ou revender o veículo.
É possível evitar que problemas mais graves apareçam. Basta mudar alguns hábitos de direção e rotina. Confira alguns que listamos abaixo:
Rodar com pouco combustível no tanque – Segundo uma pesquisa da Agência Autoinforme, o motorista brasileiro gasta em média R$ 2.013,08 ao mês com combustível e manutenção. Na correria do dia a dia, algumas pessoas se esquecem de abastecer o carro. O que muitos desconhecem é que esse hábito é péssimo. Além da pane seca, quando o motor literalmente apaga por falta de gasolina, outros componentes como a bomba elétrica são prejudicados. A primeira dica é: Mantenha sempre que possível um nível razoável de combustível para trafegar com mais segurança nas vias.
Mover o volante com o veículo estacionado – Uma brincadeira é fingir que está dirigindo movendo o volante com o carro parado. Apesar da prática parecer inofensiva, fazer isso com frequência causa sobrecarga na direção hidráulica, danificando peças do sistema ou até deixando o volante mais duro. A recomendação é: Evite mexer no volante com o carro parado.
Dirigir com o carro em ponto morto – Deixar o carro no ponto morto, ou “dirigir na banguela” para tentar economizar combustível é uma medida paliativa que até funciona, entretanto, isso prejudica o funcionamento dos freios, sem contar que é bem mais seguro acionar o freio com a marcha engatada. Vale notar que esse hábito é considerado uma infração grave de trânsito, gerando multa de R$ 85,13 e 4 pontos na CNH.
Permanecer muito tempo com o carro parado – Deixar o carro parado por meses seguidos forma crostas de sujeira no tanque de combustível. Caso o veículo fique parado por mais de quatro meses, o óleo pode formar borra. Nesse caso é preciso efetuar a troca antes de voltar a rodar com o veículo, evitando complicações graves que podem prejudicar o funcionamento pleno do motor.
Completar o radiador usando água corrente – Use sempre o aditivo correto determinado pela fabricante para evitar problemas no futuro. O principal problema se isso não for feito é a necessidade de retificar o motor por falta de refrigeração correta, ou seja, ter que desmontar o motor para avaliar e trocar peças danificadas, como bronzinas, bielas e anéis, ou reparar componentes mais caros como o cabeçote.
Deixar o pé na embreagem o tempo todo – Apesar de resistente, peças como disco de embreagem também sofrem desgaste. Sendo assim, o pedal da embreagem deve ser acionado apenas em caso de necessidade. Manter o pé apoiado prejudica a vida útil das peças e superaquece o sistema, encarecendo e muito as manutenções de rotina. Portanto, nada de segurar o carro na embreagem nas subidas!
Trafegar com a mão apoiada no câmbio – Muitos motoristas ficam com a mão em cima da alavanca de câmbio para agilizar a troca de marchas. Isso pode gerar pressão extra nas engrenagens, obrigando a troca desses componentes. Segundo o CTB, dirigir usando apenas uma das mãos é infração que gera multa de R$ 85,13 e quatro pontos na CNH.
Lavar o motor – Entre os itens que podem ser danificados pela água estão a central eletrônica, fusíveis, relés e o módulo da injeção eletrônica. A dica aqui é isolar os componentes sensíveis com sacos plásticos para evitar problemas.
Fazer alinhamento, balanceamento, calibrar frequentemente os pneus e efetuar a troca de óleo no prazo estabelecido também são deveres que devem fazer parte da rotina dos motoristas. Estas são apenas algumas dicas para preservar o seu carro e garantir que ele continue funcionando com segurança por mais tempo. A durabilidade sempre está relacionada ao bom projeto do veículo e o cuidado do dono.
