Justiça aceita denúncia contra taxista acusado de fornecer exames toxicológicos falsos
Fraude foi descoberta pelos laboratórios que realizam os exames
A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público contra o taxista apontado como fornecedor de exames toxicológicos falsos para outros motoristas de Porto Alegre. Em julho, 99 taxistas foram denunciados por fraudes nos exames apresentados à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Todos estão afastados das atividades.
Em Porto Alegre, o exame toxicológico de larga janela de detecção é obrigatório para taxistas, e o motorista que não apresentar o documento fica impossibilitado de trabalhar.
De acordo com a EPTC o esquema foi descoberto pelos laboratórios credenciados para a realização do exame. A partir do cruzamento de dados, as empresas descobriram que alguns motoristas apresentaram laudos negativos sem ter realizado o exame. Outros motoristas profissionais haviam obtido resultado positivo para o uso de drogas, porém apresentaram documentos falsos para a EPTC. De acordo com o processo, os documentos falsos eram vendidos por até R$300. A EPTC aguarda o fim das investigações para se manifestar.
