Segurança padrão evita mortes no trânsito, diz estudo.

30/03/2021 às 11:46 am

Recursos de segurança padrão instalados nos veículos em circulação podem evitar mortes no trânsito, diz estudo divulgado nos Estados Unidos.

De acordo com a revista Consumer Reports, os recursos modernos de segurança presentes em carros em circulação no mundo podem ser cruciais para salvar vidas. A afirmação é resultado de um estudo que concluiu que, das 36.500 mortes no trânsito dos EUA em 2018, de 16.800 a 20.500 poderiam ter sido evitadas se alguns recursos de segurança fossem padrão em todos os veículos. Do total de 11.800 pessoas que foram salvas nos acidentes de trânsito de 2018, a maioria foi fruto de uma combinação entre frenagem automática, aviso de ponto cego, aviso de saída de faixa – quando o sistema alerta que o motorista está ultrapassando as faixas laterais e invadindo o limite de outros veículos – e detecção de pedestres nas vias. Além disso, de 3.700 a 7.400 vidas poderiam ter sido preservadas com o Sistema de Detecção de Álcool no Condutor para Segurança (DADSS, na sigla em inglês) e outras 1.300 pessoas não teriam morrido se conexões veículo a veículo – quando o sistema do carro avisa automaticamente aos carros que vêm atrás sobre aspectos perigosos da estrada – fossem mais comuns.

Resultados – O resultado do estudo foi revelado agora pela Consumers Reports, exatamente quando a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos está prestes a votar a Moving Forward Act (Lei do Avanço, em tradução livre para o português), que prevê que todos os novos veículos possuam sistemas de prevenção de acidentes e DADSS, além de endurecer os padrões para a classificação dos níveis de segurança. Segundo o estudo da Consumer Reports, carros autônomos não estão, por si sós, prontos para salvar vidas, visto que possuem um “enorme potencial” para melhorias de segurança. Portanto, a intenção da Consumer Reports é que o estudo induza a aprovação da lei e incentive as montadoras a desvincular os recursos de segurança dos itens opcionais de luxo, já que devem ser tratados como obrigatórios e necessários.

Fonte: Olhar Digital

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