Transporte rodoviário se adapta ao novo normal

18/06/2020 às 11:20 am

Na esteira da paralisia na economia provocada pela pandemia do coronavírus, toda a cadeia produtiva do país corre contra o tempo para encontrar alternativas para prosseguir em seus negócios e busca desenvolver ferramentas que aumentem a segurança do usuário e do consumidor. E é isso, exatamente, que está fazendo a Marcopolo, empresa multinacional brasileira fabricante de carrocerias de ônibus, com sede em Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul.

O grupo está levando ao mercado uma série de adaptações que pode ser feita nos ônibus já em utilização para mitigar o risco de contaminação e preparar o setor para o “novo normal” das viagens rodoviárias. Entre as inovações estão um novo desenho de posicionamento de poltronas, com dois corredores e cortinas de proteção antimicrobianas

Segundo o presidente da empresa, James Bellini, as ferramentas e serviços chegaram em um momento de grande apreensão para os clientes. “Podemos dizer que 80% da frota dos nossos clientes pararam. Eles não vão ter a menor condição de comprar ônibus novos. A preocupação hoje é como colocar os carros que eles têm para trabalhar. A única forma de conseguir isso é retomar a confiança do passageiro”, disse Bellini. Na visão dos gestores da empresa, a pandemia levará a uma mudança no comportamento dos passageiros no transporte rodoviário tal qual 11 de setembro representou para o setor aéreo.

O kit da Marcopolo faz parte do programa BioSafe, que consiste em uma série de soluções para tornar o transporte coletivo mais seguro contra contaminações de vírus. Os equipamentos podem ser adaptados também nos ônibus mais antigos. O custo da mudança representa entre 18% e 20% do valor de um ônibus. As soluções foram desenvolvidas em apenas 60 dias e representa o primeiro resultado do Marcopolo Next, uma divisão de inovação voltada para soluções em mobilidade.

Fonte: Exame.com

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